sexta-feira, 25 de novembro de 2022

PADRE FRANSCICO PITOCCHI- Itália - 21.09.1852 – 13.06.1922

Nasceu em Vico, na diocese de Alatri, dia 21 de setembro de 1852. Foi ordenado sacerdote em Alatri dia 22 de maio de 1875. Estando trabalhando na paróquia de Vico, conheceu os redentoristas de Frosinone quando pregaram missões e retiros a seu pedido, e acabou por se juntar a eles. Professou em Santo áfonos em Roma dia 8 de setembro de 1885. Por um tempo ensinou retórica aos estudantes da província romana. Em 1887 editou as cartas de Santo Afonso. É lembrado como confessor e diretor espiritual do Clero. Foi confessor do Seminário Romano de 1898 e em 1913 foi indicado como diretor espiritual do Colégio Leoniano por Pio X. Muitos eclesiásticos importantes o tinham como diretor espiritual, inclusive o beato Papa João XXIII. Morreu em Santo Afonso, Roma, dia 13 de junho de 1922 R. Mezzanotte, Pe Francesco Pitocchi, grande confessore de cardeais e prelados, Roma 1959; SH, 31 (1983)233-330

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

IR. Angel Vesga Fernández Espanha

Nasceu em Herramélluri, província de Logroño ou Rioja, onde nasceu em 1º de outubro de 1886. Nasceu em uma família profundamente cristã. Em 1902 foi postulante em El Espino, onde faria a profissão religiosa como irmão coadjutor redentorista em 16 de outubro de 1910. Exerceu vários ofícios nas várias comunidades por onde passou, pois era hábil em tudo, mas sobretudo era especializado em carpintaria. Eu estava em Valência há muito tempo. Ele tinha uma piedade sincera, mas também um temperamento forte e espontâneo, pelo qual não se coibia de expressar publicamente, mesmo diante de estranhos, sua repulsa aos inimigos da religião e da ordem. Quando a revolução estourou e ele deixou a comunidade valenciana, refugiou-se com o Pe. Dionísio Monroy em uma casa da Gran Vía. Mais tarde, no final de julho ou início de agosto de 1936, por insegurança, mudou-se para o n. 4 da praça General Primo Rivera; aqui permaneceu mais seguro até 22 de setembro, quando os milicianos substituíram a Guarda Civil, que guardava o prédio por ser a sede do Consulado Argentino. Parece que uma empregada do bairro descobriu a condição religiosa do Irmão para os milicianos, que o prenderam em 30 de setembro; Levaram-no embora e nunca mais se ouviu falar dele. Vicente Elejalde Arroyo, da mesma comunidade redentorista de Valência, veio à casa pouco depois para perguntar sobre ele. Ele ainda podia ver como estava sendo levado por uma patrulha de uns 8 ou 9 homens com fuzis, descendo a avenida Mariano Reverter e depois atravessando a ponte Aragón. Já passava das 19h. Foi encontrado morto em Cabañal, a caminho de Tránsitos, entre alguns juncos. Alguns documentos dão a data de seu falecimento em 5 de outubro de 1936, pois foi nesse dia que o corpo foi recolhido pela Corte. No entanto, o padre Vicente Elejalde acredita que a execução ocorreu na mesma noite de sua prisão, por volta da madrugada de 1º de outubro. O cadáver foi sepultado no Cemitério Geral de Valência, seção 5, direita, fila 8, letra número 2. Na lista nominal dos mortos pelos Vermelhos está escrito: “Ángel Vesga Fernández, Redentorista. Idade, desconhecida; doença, ferimentos a bala; lugar da morte, auto-estrada Tránsitos, auto-estrada Aragón”.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

IR. SANTIAGO MARGUSINO FERNÁNDEZ ESPANHOL

Nasceu dia 24 de julho de 1863, em Muga de Alba, província de Zamora. Aos 24 anos entra como postulante em Astorga. Fez sua profissão religiosa como irmão redentorista dia 19 de março de 1891. Foi destinado à fundação de Porto Rico, voltando à Espanha em 1897. Depois de passar por várias comunidades chega a valência em 1917, onde permanecerá até o momento de sua morte. Alguém que conviveu com ele dá este testemunho: “Homem de poucas palavras, mas de muitos feitos pelo bem da comunidade em que vivia. Nunca ficava ocioso. Estava sempre ocupado com o trabalho ou com a oração. Fazia com perfeita ordem tudo o que lhe era encomendado. Modelo de caridade e respeito religioso. Sua presença era garantia de ordem e pontualidade, com grande satisfação para os da casa e estranhos. Era bom em todos os ofícios, mas trabalhava principalmente como alfaiate e sacristão”. Ao explodir a revolução, o irmão Santiago buscou a hospitalidade de D. Carmen Aparisi y Guijarro. Ali não fazia outra coisa que rezar, não tirava o terço das mãos enquanto esteve naquela casa, como nota uma das empregadas de D. Carmen. Esta senhora teve que fechar a casa, mas, antes deixou o irmão instalado em uma pensão da rua Serrano nº 10. Ela pagava todos os meses a pensão para o irmão. Depois de muitos sustos, por fim no dia 23 de outubro se apresentaram sete militares e levaram o irmão juntamente com um jesuíta que estava na mesma pensão e os fecharam no cárcere das Torres de Cuarte. Aqui já estava encarcerado o Pe. Benjamin Piorno, da mesma comunidade de Valência. Um dia levaram um aviso ao Padre dizendo que o irmão estava de cama e queria falar com ele. Estava mal e já se pensava na morte. Queria confessar-se, o que fez fervorosamente. Reconhecida a gravidade do irmão, chamou-se o médico, pessoa sensata e católica ao qual se comunicou a condição religiosa do irmão. O médico deu ordem de que fosse levado ao Hospital, Antes, porém, para reanimá-lo, deram-lhe uma injeção de óleo canforado. Assim pode vestir-se por si mesmo, despediu-se da sala e desceu as escadas até chegar ao carro que o levaria ao hospital. Que aconteceu depois? Morreu pelo caminho? Foi assassinado. Certo é que ao chegou ao hospital. Desapareceu sem deixar rasto nem nos registros do hospital, nem nas listas dos cárceres, nem nos cemitérios. A data de sua morte ficou para o dia 23 de dezembro de 1936.

sábado, 12 de novembro de 2022

IR. Celso Alonso Rodriguez Espanha

Nasceu em Rioseras, província de Burgos, em 28 de julho de 1896. Seu irmão era o padre Angel Alonso, missionário redentorista em terras americanas falecido em 1969. Fr. Celso, antes de entrar no convento, desempenhou a humilde tarefa de pastor. Sua tendência à piedade o levou a ser admitido como postulante do Irmão Coadjutor ainda muito jovem em 1913. Em 25 de dezembro de 1920, fez sua profissão religiosa como Redentorista. Aqueles que o conheceram guardam uma agradável lembrança de sua figura física e moral. Alto, musculoso, ativo, em movimento contínuo, simples, franco e jovial; incapaz de mentir e nem mesmo de dissimular. Estava sempre pronto para qualquer serviço que lhe fosse solicitado. Sua caridade e preocupação em cuidar dos doentes merecem destaque sem se preocupar com cansaço, sacrifícios ou repugnância. Foi o serviço pelo qual ele mais se preocupou. Quando a revolução estourou, eu estava em Valência havia apenas alguns meses. Normalmente vivia fora da comunidade, cuidando do idoso Pe. Antonio Mariscal, já em viaticado e asilado nas Irmãzinhas dos Pobres. No dia 24 de agosto faleceu o Pe. Mariscal, e o Ir. Celso não pensou em mudar de refúgio. As Little Sisters o incluíram como enfermeiro no Asilo. Junto com o Irmão havia dois jesuítas, desempenhando as mesmas funções. Tudo correu bem, até que em setembro o Asilo ficou sob Controle Vermelho. Em 28 de setembro, os três religiosos foram presos e levados em um carro. Desde aquele dia, todos os vestígios deles foram perdidos. Ao final da guerra, seu corpo pôde ser identificado com a ajuda de M. Irene Ruiz, Superiora do Asilo. Em sua ficha constam as seguintes informações: “Irmão Celso Alonso. Idade, desconhecida; data de sua morte, 1º de outubro de 1936; local do assassinato, Monteolivete; pessoas que participaram do crime são desconhecidas; doença, ferimentos a bala”. “M. Irene Ruiz, superiora do Asilo, quis perpetuar a memória de todos os mártires do Asilo, e para isso mandou colocar a imagem do Sagrado Coração de Jesus no pedestal, que fica no pátio central do o Asilo, os nomes de todos. A lista é encabeçada pelo ex-capelão do Asilo. Entre os mártires há também o nome do simples e caridoso irmão redentorista coadjutor, que ali se tornou, como em tantos lugares, tudo para todos, segundo o espírito do Mestre”.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Ir. Rosário Vito Domenico Adduca. Sicília.

Pais: Pai: Carmine Adduca (*30.11.1763 - + 18.09.1808) Mãe: Maria Cappariello (*10.11.1768 – +21.07.1817) Família vive em Maschito (Potenza). Casaram-se dia 23.07.1785. Tiveram 6 filhos. O 3º é Rosário, por causa da festa de N.S.do Rosário, dia do batismo dia 7.10.1793. Crisma no dia 24.06.1795. De pequeno tem um grande amor a Maria, o que lhe foi ensinado pela Mãe. Aprendeu a ler e a escrever com o Padre Vicente Pelosa. Aos 10 anos faz a primeira comunhão. NO dia 18 09.1808, morre o Pai com 44anos. Rosário procura o trabalho de pastor. A solidão lhe era lugar para a oração. Enquanto as ovelhas pastavam, ele rezava. Levava consigo, santinhos e vela. Vocação: A família procurou-lhe um casamento quando tinha 20 anos. Com a insistência da família pede para pensar 7 dias. Conversando com o pároco que lhe diz: seu coração dever ser todo e sempre consagrado a Deus, recusou. Por ali passaram os redentoristas. Por ali nascera Domingos Blasucci e Paulo (Reitor-Mór da Congregação). Segue o relatório do pároco que o ensinara a escrever: “Atesto eu, o abaixo-assinado, pároco da Matriz, sob o título de Santo Elias, Maschito, diocese de Vanosa, que Rosário Adduca de Carmine, meu paroquiano, é um jovem de ótimos e puríssimos costumes, freqüentador da Igreja e dos Sacramentos, com edificação tanto minha como de toda a população. É um leigo de espiritualidade”. “No dia 1º de janeiro de 1824 entra para o noviciado Fr Adduca Rosário de Masquito”. Não se sabe quem foi o mestre nem onde. Recebe a batina dia 29 de junho de 1824. Terminado o ano de prova não emite os votos após os primeiros meses. Deveria esperar um tempo (anos) como todos os irmãos. Do noviciado vai a Pagani e é destinado à Sicília. Passa por Masquito. A mãe morreu antes – 21.07.1817. Não tem ligação com os parentes que não o esqueceram, mesmo a um século de distância. Vai para Agrigento aonde chega entre a metade de 1824 e metade de 1826. Não se têm documentos, porque, pela supressão de Garibaldi em 1860 se perderam as crônicas e documentos dos conventos. Os redentoristas chegaram à Sicília pela primeira vez em 1761. O bispo fizera uma biblioteca e confiara aos redentoristas. Um espertalhão mandara cartas aos bispos pedindo ajuda para a missão em nome de Afonso de Liguori. Ir. Tartaglione, que buscava a correspondência, um dia por acaso, chega primeiro e pega as cartas. Assim se descobre. Afonso escreve ao bispo dizendo do fato e o que faz com o dinheiro. O bispo responde que deve aplicar nas missões e pede padres para sua diocese. No dia 03.10.1768 morre o bispo. Os padres são perseguidos. Santo Afonso os recolhe em 1773. O povo se revolta e o rei permite a casa a 3.12.1774. Em 1775 os padres voltam. Dirigem de novo a biblioteca. Há um bibliotecário, um vice e um atendente. Quando estava à porta ou rezava ou fazia terço. Em 1854 inaugura-se a Igreja de Santo Afonso. É primeira a ele dedicada. Pe. Cocle, superior geral, escreve ao superior de Agrigento: “Se ordena ao Reitor de Girgenti, de mandar o irmão Rosário A Sciacca para fazer o segundo noviciado sob as ordens do Reitor e do Pe Guadagnino, e irmão Plácido vá em seu lugar. Estão no dia 08.07.1827, faz a profissão. Volta a Agrigento e à biblioteca. Em 1831 houve visita canônica. Esta diz no relatório: Ir. Rosário de Maschito, bom filho, mas sem saúde. Participa de Missões. Nos anos 21.11.1830 – 29.1.1831 – Missão de Licata. Participou só de 3 missões. (Naró – 04.12.35 – 01.02.1836. S. Stevano di Quisquina de 10.04 a 10.5.1836. Igreja de Santo Afonso 02.08.1854) Em 1851 houve mudanças. A comunidade é composta por 7 padres e 3 irmãos. Entre eles está Rosário que é o sacristão. Sempre em serviço. Não se sabe se antes já fora sacristão. Mas exerce até o fim de sua vida. Neste tempo testemunhou suas virtudes. Era rápido. Parecia que não punha os pés no chão. Quando não tinha trabalho, ajoelhava-se parar rezar. O povo se recomendava às suas orações. Para ele o irmão sacristão devia ser modelo e exemplo. Pe. Berutti, no seu relatório (1853.29.09) elogia a comunidade pela edificação que provoca no povo. O bispo Cirino Rinaldi diz que “fazem grande bem...através das missões e de sua integridade, bons costumes e exemplo ao povo. Decreto de Garibaldi: No dia 17.06.1860, obriga a todas as comunidades se dissolverem e sair da Sicília. Em 25.06.60 confiscam os bens. No dia 7 de julho, a comunidade cercada pela guarda nacional foi mandada de navio (pequeno) para Malta. Ir. Rosário fica para guardar a Igreja porque estava velho e doente. Ali fica do dia 07.07.1860 até 18.06.60, dia da morte. Fatos milagrosos se contaram. Morte: Não podendo sair do quarto, Afonso Manto cuida dele e da Igreja. Estando com ele é mandado sair. Afonso, sai e me deixa só. Este permaneceu fora, olhando pela greta. Assenta-se sorri para o quadro de Nossa Senhora das Graças, absorto. Afonso entra e ele está morrendo. São 10 hs do dia 19 de agosto de 1860, com 66 anos, 10 meses e 12 dias. Era dia de Santo Afonso na Igreja. Com fama de santidade. Foi enterrado na Igreja de Santo Afonso, aos pés do altar de N.S. das 7 Dores. Nesta Igreja trabalhou também o Pe Fiorini (em processo). Os padres voltaram em 1914, 1º de fevereiro. Ao reformar o piso da Igreja foi encontrão seu túmulo no dia 13.09.1929, havia poucos ossos. Em 27.10.81 a comunidade decide levar adiante o processo de beatificação. Em 17.05.83 fizeram a exumação dos ossos. Em 04.01.1984 fizeram a transladação dos ossos. A abertura do processo foi no dia 14.04.85. Em 1993 colocaram no monumento.