sábado, 25 de maio de 2019

nº 1860 - Homilia do 6º Domingo da Páscoa (26.05.19)

Pe. Luiz Carlos de Oliveira 
Redentorista 
“Guardar a Palavra” 
Frágil, mas forte na fé! 
A liturgia do tempo pascal nos estimula viver o Mistério de Cristo, isto é, levar a Palavra a se encarnar no dia a dia. É ser uma resposta ao diálogo da Encarnação à resposta total do Filho em sua morte. Em sua Encarnação busca sempre fazer a vontade do Pai através do amor. Jesus, antes de anunciar o Reino, faz a vontade do Pai dando a vida para que todos tenham a vida plena (Jo 10,10). Jesus, em sua decisão, se alegra porque os seus discípulos frágeis e humildes se abrem tanto à palavra e, como no amor que gera em nós. É a questão fundamental que dirige sua vida. Assim somos chamados a viver como Ele viveu. Amar é guardar a Palavra. Ao pequeno grupo, mas aberto, Ele garante sua verdade. Viver a Palavra é ter a vida, pois assim aconteceu com Ele. “Se alguém me ama, guardará minha Palavra. E meu Pai o amará e, nós viremos a Ele e Nele faremos morada” (Jo 14-23). Essa presença do amor não reduz sua intensidade por causa da fraqueza de seus discípulos, pois Jesus dá a certeza da presença do Espírito Santo que abre os ouvidos e os corações para que recebam o dom do Pai. O Espírito que o Pai enviará, ensinará tudo e recordará tudo o que tenho dito (Id 25). Que garantias humanas os discípulos apresentam para a continuação da missão de Jesus? O Espírito manterá viva a memória de Jesus e seus ensinamentos. Disse também: “Deixo-vos a paz a minha vos dou; mas não a dou como o mundo” (Jo 14,23-29). Os discípulos vivem no mesmo caminho. 
Espírito constrói a Igreja 
Após a subida ao Céu, em sua Ascensão, encerrando seu tempo e missão, podemos nos perguntar: E agora? Com a maravilhosa Ascensão de Cristo, iniciamos o mundo novo querido por Deus. É agora que Jesus nos dá o Espírito da Verdade. Pode-se pensar que esse mistério foi como que fechar sua ação no mundo. Entramos no tempo do Espírito que tem a força do Pai e do Filho para dar a seus fiéis os preciosos tesouros da intimidade Divina. A trilha para encontrar o Pai e o Filho serão suas palavras e sua vida. João ensina que Ele ensinará toda a verdade e recordará tudo o que Filho ensinou (Jo 4,26-27). Depois da realização a vontade salvadora de Deus em Jesus, a vontade proclamada, é agora vivida por todos os fiéis. É difícil superar o tempo que nos separa e perceber a realidade.
Que as nações vos glorifiquem 
A Ressurreição de Jesus fecha o tempo da morte e abre a cidade de nosso Deus. João, em sua reflexão sobre a grandiosidade de nosso futuro desvenda a grandiosidade da futura Jerusalém. É a morada celeste. Cidade sem templo, pois seu templo é o Senhor. A luz é o Cordeiro. O que é mostrado radiante. Somos luz que reflete a luz do Cordeiro. Por isso, uma etapa da catequese aos adultos a serem batizados, chama de iluminação. Nós estamos envolvidos nesse mistério quando estamos com os apóstolos que são os alicerces dessa cidade. Esta cidade já se delineia agora, no hoje de Deus. A leitura do Apocalipse provoca incompreensões por sua linguagem como somente humana. o É Espírito que fala. Leituras: Atos 15,1-2,22-29;Salmo 66; Apocalipse 21,10-14.22-23;João 14,23-29 
Ficha nº 1860 - Homilia do 6º Domingo da Páscoa (26.05.19) 
1. O Espírito ensina a comunidade recordando o ensinamento e mantendo-o vivo. 
2. Entramos no tempo do Espírito que dá a seus fiéis os preciosos tesouros. 
3. Nós, em Cristo, somos luz com Ele. 
Chave do tesouro. 
Faz parte do ser humano a busca de um tesouro escondido que vai transformar a vida. Esta busca se faz com mapas, com aventureiros e perigos. No final das contas, nada foi encontrado. A descrição é magnífica, que mesmo sendo sonho, continuamos felizes. O sonho de todo homem e mulher é viver toda a felicidade do mundo. É a busca do tesouro, como diz Jesus disse: “Onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração” (Mt 6,21). Voltados ao tema, numa referência a nós, hoje, podemos compreender que esta busca do tesouro em vida comunidade tem a chave do amor no pensamento, no coração e nas atitudes. O amor é um trator que abre caminho para que realizamos a felicidade.

domingo, 19 de maio de 2019

nº 1858 - Homilia do 5º Domingo da Páscoa (19.05.19)

Pe. Luiz Carlos de Oliveira 
Redentorista
“Novo céu e nova terra” 
Construindo a Vida Nova 
Jesus Ressuscitado continua sendo o Mestre. Para tanto esteve com os discípulos cinquenta dias. Mais que um tempo de convivência que a marcação de calendário. Os apóstolos afirmam com vigor a razão de sua fé que é o Cristo vivo, presente e doador do Espírito. As narrativas dos Atos de Apóstolos continuam dando como fizeram para comunicarem a certeza da Ressurreição. Esse tempo foi o tempo favorável para Jesus dar aos discípulos os ensinamentos para continuarem sua missão. Nas leituras acolhem o ensinamento sobre a comunidade que vai levar adiante a salvação. Têm a certeza de contar não em uma história ou contos de fadas, mas a presença de um Vivo. Nele encontramos a riqueza do mandamento do amor. Esse amor foi a razão da Morte e da garantia da Ressurreição.. Sabemos que as necessidades eram muito grandes. Em seu dom Jesus nos adquiriu com sua morte e com seu amor ao Pai que gera o Amor. Por isso as narrativas, mais que um amor afetivo, são vividas num só gesto de acolher uma comunicação, corresponder e fazer comunidade. O amor doado por Jesus transforma-se em ações de misericordioso. 
Morada de Deus 
O Apocalipse é a leitura do livro da Vida. Nele o discípulo encontra seu Messias glorioso e vencedor, da morte e aberto ao conhecimento das promessas. Pelo Apocalipse aprendemos a ler os sinais dos tempos de Deus a nosso respeito. Abre também ao conhecimento do Reino de Deus que atua no mundo. As bestas são os males que nos perseguem. Seremos vencedores na medida de nossa participação no ministério de suas dores e fortaleza. Na Ceia Pascal, lemos no Evangelho de João, que Jesus lavou os pés dos discípulos. Nesse gesto simbolizou a autoridade no Reino. Tudo o que o Pai deu a seu Filho, o Filho no-lo deu como participação. Os cinquenta dias depois traduzem isso para nós. Cada fiel forma com o Mestre um modo de participação. Paulo e Barnabé fazem longas distâncias para evangelizar. Os discípulos, na fraternidade, estabelecem sua vida na de vida de Jesus. É o caminho para todos. Afirma: “Eu vos dou um novo mandamento: ‘Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei, também deveis amar uns aos outros”’ (Jo 13,31-35). Temos aqui a chave do Reino de Deus. 
A cruz e o amor 
Nesse contexto de fim de Tempo Pascal, a liturgia não só apresenta narrativas dos fatos maravilhosos e fortes de nossa redenção, mas também como viver o mistério em nossa vida. Jesus nos dá a chave. Faço o que vi meu Pai fazer. E Jesus convida a carregar a cruz como Ele levou. Como Jesus, somos formados a beber o vinho de Cristo, que significa a refeição dos marcados pela fé no Batismo. Jesus não deixou nada escrito. As comunidades demoraram muito a se formarem. Aqui se encontra a chave de estourar os abismos do mal: o amor e a cruz. O amor que é a vida da comunidade e pela comunidade:“Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13,33-35). A festa da Páscoa é comunhão, acolhimento e vida doada. Quanto mais construído com amor na comunidade, cresce em nosso meio a Jerusalém do alto. O texto chama à atenção para a preciosidade da cidade celeste. Mas ela ainda está a caminho 
Leituras: Atos14,21b-27; Salmo 144; Apocalipse 21,1-5ª; João 13,31-33º.34-35 
Ficha nº 1860 - Homilia do 5º Domingo da Páscoa (19.05.19) 
1-Vida, a Morte e a Ressurreição não são teorias, mas amor. 
2-Jesus afirmou que sigam através do amor de comunhão. 
3-Quanto mais construído com amor na comunidade mais cresce em nosso meio a Jerusalém do alto.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

nº 1856 - Homilia do 4º Domingo Comum (12.05.19)

Pe. Luiz Carlos de Oliveira 
Redentorista 
“Pastor e Guia” 
Conduzi às alegrias celestes 
A figura do pastor é frequente nas Sagradas Escrituras para nos revelar uma das mais caras no caminho espiritual. O Pai é lembrado tantas vezes com o título e função de pastor. Quando Jesus diz “Eu sou o bom pastor”, está Se identificando com o Pai e indicando nosso relacionamento com Ele. Jesus ressuscitado é o Pastor que conduz o povo. Como Bom Pastor veio conduzir suas ovelhas em seu caminho. É um intercâmbio natural: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz e Eu as conheço e elas me seguem. Dou-lhes a Vida Eterna e elas jamais se perderão. O Pai e Eu somos um” (Jo 10,27-28); Seu relacionamento com o Pai é a escola para nós. É necessário fundamentar nossa fé nessa unidade de vida do Pai e do Filho no Espírito. Esse amor da Trindade sempre nos coloca em relacionamento de conhecimento: “Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, Sua bondade permanece para sempre (Sl 99). Ser ovelha que segue o Bom Pastor abre-nos à reflexão sobre o conhecimento mútuo. Trata-se de um conhecimento que supera a linha do saber. É um conhecimento na linha do amor que existe entre o Pai e o Filho. Esse conhecimento que supera a inteligência e abre ao encontro com o Pastor. É um conhecimento que entra no existir e vivência cotidiana da vida das pessoas. Esse conhecimento não é um misticismo, mas se realiza e interfere na vida da comunidade. É uma comunidade que escuta. As ovelhas seguem aonde Ele vai, pois ouvem sua voz. Ao mútuo conhecimento geram o amor. 
Alcançar a fortaleza do Pastor 
Os apóstolos causavam grande admiração. Paulo e Barnabé, com sua presença evangelizadora provocam alegrias aos pagãos e ciúmes entre os judeus. A pregação do Evangelho é motivo de serem apedrejados. Os judeus instigaram mulheres piedosas e ricas, assim como homens influentes provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé. É notório que pessoas de posse, usem a Igreja. Acham bela a doutrina, mas não admitem que ela penetre a vida. Temos nas comunidades as donas e donos da Igreja. Com isso criam obstáculo. Querem ser donos de Deus para que estejam a seu favor. Paulo declara que irá aos pagãos porque os judeus que tinham direito à Palavra recusaram. Deus continua chamando as ovelhas com sua voz. Esse chamado pode nos levar à perseguição. O que move à pregação é a fidelidade ao dom que receberam. Paulo confessa a verdade de sua força apostólica: “Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra” (At 13,47). Sempre fiel a Deus, anunciando Jesus como Salvador 
Apesar da fraqueza 
Os apóstolos Paulo e Barnabé sofreram a perseguição por causa do Evangelho. É o lado humano de nossa união como Cristo. Podemos conferir na história da fé cristã que veremos que os tempos de perseguição surgem quando se é fiel ao Evangelho. Contudo não podemos olhar só as perseguições, mas também as vitórias que a fé nos traz. Depois de muito sofrimento por serem cristãos, a fé se firmou e nasceu uma Igreja vigorosa. É o que o livro do Apocalipse anota quando vê a multidão dos redimidos: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram suas roupas no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14b). Quem seguir Jesus com entrega total de vida participa da multidão que está diante do trono. A grande chamada que a Igreja faz é pelo entusiasmo de anunciar. Conhece os sofrimentos, mas sabe que depois da Cruz veio a Ressurreição. A celebração da Igreja é o momento de tomar vigor e força de evangelização. 
Leituras: Atos 13,14.3-52; Salmo 99;Apocalipse 7,9.14b-17;João 10,27-30. 
Ficha nº 1856 - Homilia do 4º Domingo Comum (12.05.19) 
1. Esse amor da Trindade sempre nos coloca em relacionamento de conhecimento. 
2.O que move à pregação é a fidelidade ao dom que recebêramos. 
3.Os apóstolos sofreram a perseguição por causa do Evangelho. É o lado humano de nossa união como Cristo. 
Fazendo o Céu com os dedos. 
Temos maravilhas idéias que queremos serem realidade. Não deixa de ser, pois o Reino de Deus está nas pequenas coisas feitas no amor. O termo bom pastor enche o coração de quem busca Deus. Volta-se em vida a algo muito bom. A verdes pastagens me conduz. O sonho de um lugar florido, de belas paisagens pode nos encantar. Esse é um paraíso distante. Os sonhos são realidades em nosso coração. Sonhamos, como tendo como criando um mundo novo dentro de nós. Assim Jesus diz de seus seguidores que, com poucas palavras, mas muitos gestos criam o Céu que esperamos. E podemos conversar com Ele.

sábado, 4 de maio de 2019

nº 1854 - Homilia do 3º Domingo da Páscoa (05.05.19)

Pe. Luiz Carlos de Oliveira 
Redentorista 
“É o Senhor” 
As redes não se rompiam 
Jesus ressuscitado manifestou-se a seus discípulos em sua ressurreição. Para fazer entender a Ressurreição os evangelistas mostram com clareza que é o mesmo, a tal ponto de comer com eles e estar com eles à beira do lago quando fazem a pesca milagrosa. Esse milagre retrata os resultados da missão. Seguindo a palavra de Jesus pegam muito peixe e as redes não se rompiam. Eram 153 peixes. Por que 153? S. Jerônimo diz que era o numero dos peixes conhecidos. Outro autor diz que era o número de povos conhecidos então. João diz que é o Senhor que nos dissera de lançar a rede à direita do barco. O homem que está na praia e indica o lugar do cardume é o Cristo Ressuscitado. Reconhecem Nele o Ressuscitado que está junto do trono do Pai. João, dizendo que o homem que os mandara jogar a rede do lado direito é o Senhor. Eles têm confiança de que tudo que fizerem. Não o fazem sem Ele. Diz: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Ao chegarem à praia veem que Jesus já tinha preparado pão e peixe no fogo. O Ressuscitado é o Pão da Vida, assado no fogo do Espírito. Assim alimentados podem anunciar. A pregação dos discípulos não será uma oferta vazia. Ela tem vigor pois só é feita pelo pão que se oferece e pelo fogo do Espírito. Sua força supera a fragilidade humana, mas é consistente quando parte de Jesus. Ele está em pé na praia, como está junto do Pai. Cada Eucaristia é o ministério Pascal na vida de todo cristão. Por ela revivemos e anunciamos. 
O Cordeiro imolado 
No Apocalipse, São João nos descreve a beleza da celebração celeste. É o louvor eterno. No centro está o Cordeiro que mostra as feridas que sofreu em sua morte (Apocalipse). Universo integra o majestoso coro dos viventes. O louvor é dirigido ao Pai através do Cordeiro que foi sacrificado e agora glorificado: Só Ele é digno de abrir o desígnio de Deus. Todas as criaturas as do Céu e da terra, inclusive os materiais, que participam dessa adoração. Vemos no momento como é mal compreendido o culto a partir das Escrituras. O Universo participa desse Culto eterno, inclusive os seres inanimados. Todos cantam o hino de louvor entoado pelo próprio Cordeiro que traz em si os sinais da Paixão. Só Ele é digno de receber e de prestar o culto. O Cristo ressuscitado ensina que a celebração de nossa Eucaristia não é obra de um indivíduo. É todo o Universo criado. Ensina aqui a dimensão cultual de todos. Em resposta, temos o dom de participar nessa única celebração que une em si o louvor de todos. Vivemos tempos ruins na celebração. Participado da celebração não estamos vivendo o culto que o eleito faz ao Pai em Cristo, participando de suas alegrias e tristezas. Celebração em Cristo se torna memória e estímulo ao anúncio do que vimos e ouvimos. 
Obedecer a Deus 
Os apóstolos foram presos e proibidos de pregar. Temos agora a cena dos apóstolos que pregavam no templo. O Sumo Sacerdote diz: “Já os tínhamos proibido de ensinar em nome de Jesus” (Jo 21,28). Mas não desistiam e anunciavam a Ressurreição através da Palavra e dos milagres. Os chefes espirituais do povo quiseram impor silêncio sobre eles. Chegamos a um ponto bonito do anúncio da fé: O sentimento de terem Alguém que os sustenta. O diálogo de Jesus com Pedro nos dá a conhecer que o amor é a fonte de seu ministério apostólico. Mesmo se formos fracos não perdemos o amor de Jesus. E Pedro dá a magnífica resposta: “Senhor, tu sabes tudo, sabes também que eu te amo” (Jo 21,17). 
Leituras Atos 5,27b-32.40b-1;Salmo 29;Apocalipse 5,11-14;João 21,1-19 
Ficha nº 1854 - Homilia do 3º Domingo da Páscoa (05.05.19) 
1. O Ressuscitado é o Pão da Vida, assado no fogo do Espírito. 
2. O culto resume em si todos os anseios humanos. 
3. O diálogo de Jesus com Pedro nos dá a conhecer a fonte de seu ministério apostólico.
Olha o peixe!!!
A palavra peixe! Acho que o peixe deveria ser muito usado na comunidade dos discípulos. Olhando bem, não se busca o peixe que se come, mas que podemos usar as letras da palavra (em grego - Ichtys) Cada letra é a inicial de uma palavra de nossa profissão de fé em Jesus Cristo, de Deus Filho, salvador. Peixe pode-se vender na rua, na banca etc... Mas fé é preciso também a voz. Haja peito. O peixe serve de ornamento de tantos modos na Igreja. Se crermos, poderemos cair no mar do mundo e recolher peixe de tantos tipos. Para o vendedor é importante chamar e saber vender seu peixe. Na Igreja, nós nos apoiamos em tantas coisas que não vêm de Jesus Cristo.