sábado, 21 de julho de 2018

nº 1775 Artigo - Alegrai-vos e Exultai

Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista
Alegrai-vos e Exultai

2073. Santidade, urgente!
           Tudo em Jesus é unidade. Sua missão é apostólica no duplo sentido de caridade apostólica – busca de Deus e caridade missionária – atividade. Esta unidade segue o modelo de Jesus que se dedicava ao Pai e ao mesmo tempo estava se dedicando aos seus queridos discípulos. Papa Francisco, que conhece bem o que o povo precisa, ofereceu-nos uma reflexão: “Gaudete et exultate” que quer dizer: “Alegrai-vos e exultai”. E completa o evangelho: “porque é grande a vossa recompensa no Céu” (Mt 5,12). Esse documento do Papa Francisco é muito bom. É simples, de fácil leitura e muito claro sobre o caminho da santidade. Para mim, fica muito claro, que é o caminho que ele faz. Então, não é tão difícil assim ser santo. Vamos tirar da cabeça tudo o que costumamos falar sobre santos e fazer um caminho novo. Não é um caminho novo, mas o caminho que fizeram os santos. Os que não se interessaram ficar santos complicaram as coisas. Vamos, então, lentamente ler o documento de nosso querido Papa Francisco. Temos um mundo que cresce em ciência e bens materiais, mas cresce pouco em santidade. Não se procura a santidade como um modo normal, simples e prático de vida. Todos podem ser santos. Cada um em sua profissão, em seu estado de vida e em suas atividades. Ser santo é ser normal. Tão simples. Assim era Jesus. O esforço que exigem só aumenta nossa felicidade. Por isso, diz o Papa: Alegrai-vos e exultai. É ser humano. Ninguém é suficiente humano, se não cresce espiritualmente. É aleijado em uma parte de sua vida.
2074. Anda na minha presença
            Por que Deus quer-nos santos e espera que não nos resignemos com uma vida medíocre, superficial e indecisa? A chamada à santidade está patente, de várias maneiras, desde as primeiras páginas da Bíblia; A santidade é uma preocupação que acompanha a história do povo de Deus. Quando é peca, ele sofre. Quando pratica o bem é recompensado pela fartura dos bens. A santidade, isto é, viver de acordo com a lei de Deus traz bem estar, pois ajuda até na vivência cotidiana do povo.  Não se quer dizer se obedece a Deus para ter bens. Mas obedecendo a resposta é a boa organização da vida que é resultado da obediência. “A nosso pai Abraão, o Senhor propôs nestes termos: ‘anda na minha presença e sê perfeito’” (Gn 17, 1) (AE 1). Nesse seu ensinamento o Papa quer continuar ouvindo e proclamando essa chamada à santidade. Ele diz: “O meu objetivo é humilde: fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desafios e oportunidades, porque o Senhor escolheu cada um de nós «para ser santo e irrepreensível na sua presença, no amor” (Ef 1, 4 EA 2). A Igreja é santa e pecadora. Santa da parte de Deus, e pecadora da parte humana. Não se deve justificar que haja pecado, mas estimular que os pecados sejam vencidos pela obediência à Palavra de Deus.
2075. Chamada à santidade
            Os santos que nos encorajam e acompanham”. O Papa Francisco inicia suas palavras com uma proposta futura, mas com o reconhecimento do passado. A santidade não tem um modelo fixo. Nós é que criamos normas para Deus. Criamos um tipo de santo. Deus não fez assim na história de seu povo.  E diz: “Na Carta aos Hebreus, mencionam-se várias testemunhas que nos encorajam. Mas, sobretudo somos convidados a reconhecer-nos «circundados de tal nuvem de testemunha que incitam e testemunham a não deter-nos no caminho. E, entre tais testemunhas, podem estar a nossa própria mãe, uma avó ou outras pessoas próximas de nós (2 Tm 1,5). Os santos estão dentro de nossas casas.

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