sexta-feira, 14 de agosto de 2020

nº 1855 Artigo - “Santo Afonso de Liguori”

“Santo Afonso de Liguori”
Pe. Luiz Carlos de Oliveira 
Redentorista. 
2197. Nasceu em Nápoles 
Santo Afonso de Ligório nasceu em Marianella - Nápoles, a 27 de setembro de 1696. Era o primogênito de uma família bastante numerosa, pertencente à nobreza napolitana. Seus pais José de Liguori e Ana Catarina. Ser nobre não significa que fosse muito rico. Seu pai era comandante de galera. Viviam uma boa vida cristã. A mãe fora educada num convento. Afonso recebeu uma esmerada educação em ciências humanas, línguas clássicas e modernas, pintura e música. O jovem Afonso recebeu a formação completa para ser um nobre. Era um jovem normal da sociedade napolitana. Sua formação humana e espiritual foi esmerada. Sua mãe e seu pai ensinaram-lhe um profundo amor a Jesus Cristo visto como o Menino de Belém, o Crucificado, o Jesus da Eucaristia e Maria. Seus primeiros estudos foram feitos com um professor particular. Aos doze anos inicia os estudos de advocacia na qual se forma aos dezesseis anos e meio. Afonso aprendeu a buscar a perfeição humana e espiritual. Procurava viver na graça de Deus e não pecar. O pai sempre no mar, coube à mãe muito da educação. Recebe a orientação espiritual de um sábio sacerdote, Pe. Pagano, que era também diretor espiritual de sua mãe. Ele o acompanha até sua decisão de fundar uma congregação religiosa. Desde pequeno participa da vida de comunidade, pertencendo a diversos grupos pastorais para convivência, crescimento espiritual e comprometimento com os necessitados. Eram as confrarias. 
2198. Formação para vida 
Pode preparar-se muito bem em sua formação humana. Ele seria o herdeiro. Em seu conhecimento musical comporá músicas que até hoje são cantadas na Itália. Entre elas o Dueto da Paixão, como também o cântico de Natal mais popular da Itália, “Tu Scendi dalle Stelle” (Eis que lá das Estrelas) e numerosos outros hinos. O pai foi exigente em estudos. Aos 12 anos entra para a faculdade de direito onde se forma com 16 anos. Terminou os estudos universitários alcançando o doutorado nos direitos civil e canônico e começou a exercer a profissão de advogado aos 19 anos e se tornou um grande advogado do Reino.
2199. Decisão vocacional 
Teve grande sucesso no exercício de sua profissão de advogado. Vivia intensa vida cristã com sua família e nos grupos espirituais que participava. Mas faltava, como ele próprio diz, a conversão. Esta ocorreu na Semana Santa de 1722. Em 1723, depois de um longo processo de discernimento, abandonou a carreira jurídica, definiu-se pelo Evangelho. Não obstante a forte oposição do pai, começou os estudos eclesiásticos para ser sacerdote. Foi o primeiro passo de sua caminhada. Foi ordenado sacerdote a 21 de dezembro de 1726, aos 30 anos. Seu sacerdócio foi o segundo passo para a definição de sua vida. Chamamos de êxodos. Seu sacerdócio é para o serviço da pregação e do atendimento as pessoas na confissão e orientação dos fiéis. Viveu seus primeiros anos de sacerdócio procurando atender os marginalizados de Nápoles. Criou as "Capelas do entardecer". Eram grupos dirigidos pelos próprios leigos para a oração, proclamação da Palavra de Deus, atividades sociais, educação e vida comunitária. Na época da sua morte, havia 72 dessas capelas com mais de 10 mil participantes ativos que sobreviverão por longo tempo. Este foi o terceiro passo de sua caminhada espiritual. Começou a dedicar sua vida em favor dos pobres da cidade. Aos 19 anos começa a exercer e chega a ser um grande advogado. A ele foi confiada uma causa muito grande, internacional.
Segue...

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