sexta-feira, 14 de agosto de 2020

nº 1857 Artigo - “S. Afonso fundador”

“Santo Afonso de Liguori”
Pe. Luiz Carlos de Oliveira 
Redentorista 
2200. Fundação da Congregação Redentorista. 
Em 1729 Afonso deixou a família e passou a residir no Colégio dos Chineses em Nápoles. Era um centro de formação de chineses para a China. Foi aí que começou a sua experiência missionária no interior do Reino onde ele encontrou gente muito mais pobre e mais abandonada que qualquer rua de Nápoles. Ele fazia parte de uma associação de missionários da cidade de Nápoles. Era o grande pregador. Numa das missões conheceu o pobre do campo. Cansado e doente foi repousar em um lugarejo, perto de Scala, tomou contato com a situação de abandono humano e espiritual dos pobres do interior. Nessas férias conheceu uma irmã do mosteiro de Scala que estava trabalhando na fundação de uma nova congregação de irmãs contemplativas. Ela se chamava Maria Celeste Crostarosa. Estabeleceu-se uma grande amizade que vai durar a vida inteira, tanto é que guardou suas cartas por toda a vida. Ajudou-a na fundação da Ordem do Santíssimo Redentor que se deu no dia 13.05.1731. No mesmo ano ela mesma lhe diz que o “Senhor queria que ele deixasse Nápoles e viesse para Scala para fundar a congregação dos homens para a evangelização”. Afonso, diante da experiência com os pobres e esta chamada de Deus, depois de muita reflexão deixa Nápoles e vai para Scala “para viver entre os casebres e os currais dos pastores”, como escreve seu primeiro biógrafo. Foi o 4º passo em seu êxodo em direção aos mais abandonados. 
2201. Santíssimo Redentor 
No dia 9 de novembro de 1732, Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, popularmente conhecida como Redentorista, para seguir o exemplo de Jesus Cristo anunciando a Boa Nova aos pobres mais abandonados. Daí em diante, dedicou-se inteiramente a essa nova missão. Não estava sozinho. Houve problemas: Os primeiros companheiros, animados, não chegaram a um acordo e o deixaram só. Depois, lentamente, vieram outros com grande força apostólica e muita santidade. Entre eles, temos o Beato Sarnelli, S. Geraldo e outros padres jovens animados pelo mesmo ideal de dar a vida pela Copiosa Redenção. Hoje já são quase 5.000 depois de tantas perdas depois após o Concílio. A Congregação diminui seu pessoal nos países do primeiro mundo e cresce no terceiro mundo como África e Ásia. Nos países do Oriente, como Tailândia tem uma bela obra de socorro aos pobres. Se cumprirmos nossa missão teremos vocação. No Santuário temos o belo trabalho do atendimento a uma população simples. É nosso povo. 
2202 – Dons para evangelização 
Afonso era um amante da beleza: músico, pintor, poeta e escritor. Colocou toda a sua criatividade artística e literária a serviço da missão e o mesmo ele pediu aos que ingressavam na sua Congregação. Escreveu sobre espiritualidade e teologia tendo 128 obras que tiveram 21.500 edições e foram traduzidas em 72 línguas, o que comprova que ele é um dos autores mais lidos. Entre suas obras mais conhecidas estão: O Grande Meio da Oração, A Prática de Amar a Jesus Cristo, As Glórias de Maria e Visitas ao Santíssimo Sacramento. No estudo científico da Moral ele deu uma contribuição que ainda está viva na Igreja. A oração, o amor, a comunhão com Cristo e sua experiência imediata das necessidades espirituais dos fiéis fizeram de Afonso um dos grandes mestres da vida interior. Os livros de espiritualidade eram lidos pelo povo, o que ajudou na formação e na piedade não somente dos letrados, como também dos humildes. Santo Afonso vale muito. Segue.....

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